Na manhã desta quinta-feira (3) a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram a terceira fase da Operação Overclean, visando desmantelar uma organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. Estima-se que o grupo tenha movimentado aproximadamente R$ 1,4 bilhão por meio de contratos fraudulentos e obras superfaturadas.
Um dos principais alvos das buscas foi o empresário José Marcos de Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, devido aos seus contratos no setor de limpeza urbana na Bahia, incluindo o município de São Francisco do Conde. Moura já havia sido preso na primeira fase da operação e é apontado pela PF como líder do esquema de desvio de dinheiro público.
A investigação também resultou no afastamento de Bruno Barral, secretário de Educação de Belo Horizonte e ex Secretário da Educação de Salvador, por determinação do STF. Barral, que anteriormente ocupou o mesmo cargo em Salvador, é suspeito de obstrução de justiça e teria sido indicado ao cargo por influência de Moura e de ACM Neto, ex Prefeito de Salvador.
Além disso, a PF cumpriu na terceira fase da Operação Overclean 16 mandados de busca e apreensão em diferentes estados, com autorização do STF. O empresário José Marcos de Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, foi novamente alvo, por liderar o esquema criminoso. Também foi afastado o secretário de Educação de Belo Horizonte, Bruno Barral, suspeito de obstrução de justiça e indicado por influência de Moura e ACM Neto. Alex Parente, sócio de Moura, é acusado de destruir provas e manipular informações. As investigações revelam um esquema que desviava recursos públicos por meio de obras superfaturadas e contratos fraudulentos, atingindo órgãos municipais e estaduais, além de emendas parlamentares.
As informações são da CNN Brasil, Bnews e Portal G1.